MicroSociedade – empoderamento de crianças e formação de cidadãos

Metodologia de ensino que simula a vida real permitindo que crianças desenvolvam habilidades importantes para a vida em sociedade

Um dos maiores desafios da escola é fazer com que as crianças percebam a importância e a utilidade do conteúdo a que estão sendo expostas.

A simulação da vida real em sala de aula facilita a assimilação das disciplinas e o desenvolvimento de habilidades ao transferir para os alunos a responsabilidade do aprendizado.

Nome: Micro-Sociedade (MicroSociety)

Proponente: Microsociety Inc.

Setor/Segmento: Entidade privada

Contexto Geográfico: Estados Unidos

Referência Temporal: O conceito foi desenvolvido em 1967, a metodologia é aplicada desde 1988 e a organização que a implementa foi criada em 1991.

A Micro-Sociedade surge como metodologia voltada a superar o problema da falta de estímulo das crianças em aprenderem disciplinas e incorporarem habilidades, ao transferir para elas a responsabilidade do aprendizado, fazendo-as querer aprender mediante incentivos positivos e conexões entre as atividades previstas para a sua aprendizagem e o mundo real.

A aplicação da metodologia varia de acordo com as necessidades da escola a implementá-la, porém, em geral, consiste em prática diária, de cerca de uma a duas horas, durante todo o calendário escolar do ensino fundamental. Em pesquisa elaborada com os centros de ensino que aplicam a metodologia, identificou-se que em 72% das escolas o programa é inserido no currículo escolar, enquanto que em 28% ele consiste em atividade extracurricular.

Atualmente existem cerca de 250 mil alunos e ex-alunos que participaram do programa. Ao participarem, alunos exercitam o pensamento crítico e sua capacidade de resolução de problemas e adquirem habilidades relacionadas à cooperação, inovação criativa e comunicação. A metodologia também exerce influência sobre o comportamento dos professores, uma vez que são estimulados a prover condições aos alunos de tomarem as decisões por si sós, autonomamente. Ao se responsabilizarem por sua própria educação, alunos tendem a aumentar sua autoestima, motivação e empatia.

A metodologia foi adaptada e, atualmente, é replicada em diversos ambientes de aprendizagem, inclusive em escolas para crianças com necessidades especiais, colégios localizados em reservas indígenas e demais ambientes alternativos. Embora a metodologia esteja devidamente estruturada, é possível flexibilizá-la de acordo com o ambiente, de forma a valorizar peculiaridades e recursos disponíveis de cada escola e comunidade.

Baixe aqui o resumo da “Prática” no formato PDF

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