Israel é o segundo maior polo empreendedor de startups do mundo, com destaque para o setar da biotecnologia, da nanotecnologia e da tecnologia limpa, perdendo apenas para o Vale do Silício, nos Estados Unidos. Por esta razão, o Ministério de Indústria, Comércio e Tarbalho de Israel criou o Escritório do Cientista Chefe (OCS – Office of the Chief Scientist) com vistas a desenvolver o parque tecnológico israelense como forma de estimular a inovação, utilizar o potencial científico e aumentar a base de conhecimento da indústria no país. Com orçamento de cerca de US$ 300 milhões, a iniciativa desenvolve cerca de 1.000 projetos em 500 empresas.
Nome: OCS – inovação e tecnologia para indústrias israelenses
Proponente: Ministério de Indústria, Comércio e Trabalho de Israel
Setor/Segmento: Ciência e Tecnologia
Contexto Geográfico: Israel
Referência Temporal: 1969
O Ministério de Indústria, Comércio e Trabalho de Israel é responsável pela execução da política governamental de apoio à investigação e desenvolvimento industrial. Nesse sentido, busca desenvolver o parque tecnológico de Israel como forma de estimular a inovação, utilizar o potencial científico e aumentar a base de conhecimento da indústria no país.
O OCS concede subvenção de até 50% dos custos por projeto de empreendimentos potenciais.
A seleção das empresas observa os seguintes critérios: objetividade na orientação do seu produto; ligação intrínseca do produto à pesquisa; maturidade; potencial relevante do negócio; e dedicação dos empreendedores.
O retorno ocorre com o pagamento de royalties pelos empreendimentos, caso os resultados dos projetos tornem-se rentáveis e/ou sustentáveis.
As facilidades oferecidas, além da subvenção, são: financiamento, serviços jurídicos e administrativos, orientação profissional, capacitação gerencial e estratégias de mercado.
Os resultados da iniciativa são avaliados por meio do Indicador de Performances Chave (KPI – Key Performance Indicator), utilizado para acompanhar sucessos e insucessos em todo o processo.
O OCS contabiliza um total de 27 incubadoras distribuídas pelo país, com aproximadamente 200 projetos em eletrônica e comunicações, software, dispositivos médicos, novos materiais e biotecnologia. Em cinco anos de estímulo à privatização das empresas incubadas, o índice de sucesso desse tipo de empreendimento atingiu 65%.
A prática representa modelo inovador para o desenvolvimento de incubadoras e parques tecnológicos. Destaca-se que no Brasil tais iniciativas dependem fundamentalmente de recursos provenientes de instituições públicas de ensino e fomento.