O documento ‘A inserção de micro, pequenas e médias empresas no processo negociador do Mercosul’, elaborado pela Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), propõe uma reflexão sobre o papel das micro, pequenas e médias empresas no marco das políticas públicas desenvolvidas pelo Mercosul. A Fundação, instituída em 1971, é vinculada ao Ministério das Relações Exteriores.

Segundo o estudo, é importante introduzir o debate sobre um novo papel para as pequenas e médias empresas no processo de integração regional. Para isso, torna-se necessário esforço político para ampliar a agenda do Mercosul, a fim de que as diversas dimensões da integração avancem com equilíbrio. As pequenas e médias empresas podem exercer um papel relevante nesse esforço.

Propõe-se novo caminho para que o Mercosul aumente sua capilaridade, por meio de enfoque nas pequenas e médias empresas, que ainda são pouco representadas nas instâncias de negociação e no acervo normativo, consideram sua parcela nos empregos gerados nas economias modernas.

Ao examinar as políticas atuais domésticas para a defesa das pequenas empresas, concluiu-se que o Brasil apresenta avanços no plano interno para a promoção das micro e pequenas empresas, sob a égide do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) e do Sebrae, e que as políticas governamentais em defesa das pequenas empresas ganharam maior prestígio em anos recentes.

Neste contexto, cabe ao Brasil exercer liderança na defesa das pequenas e médias empresas no Mercosul, com ênfase no fortalecimento de políticas de desenvolvimento de eixos de integração produtiva, de sistemas locais de produção, de financiamento e de revisão institucional.

Serviço
Publicação: A inserção de micro, pequenas e médias empresas no processo negociador do Mercosul (Português – PDF)
Fonte: Fundação Alexandre Gusmão
Autores: Rafael de Mello Vidal
Ano: 2011