Causas da mortalidade de startups brasileiras

Elaborado pelo Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, o presente estudo teve como propósito compreender as características, comportamentos e atitudes de empreendedores de startups no Brasil para buscar, em última instância, as razões que determinam a falência, em pouco tempo, da maioria das startups criadas no País.

Um dos principais resultados encontrados diz respeito ao tempo médio de sobrevivência das empresas:

  • Pelo menos 25% das startups morrem com um tempo menor ou igual a um ano;
  • Pelo menos 50% morrem com um tempo menor ou igual a quatro anos;
  • Pelo menos 75% morrem com um tempo menor ou igual a treze anos.

Além disso,  os pesquisadores constataram que o número de sócios envolvidos é um fator de risco para a sobrevivência da startup, ou seja, quando a startup é composta desde o seu início por mais de um sócio, maiores são as suas chances de descontinuidade. O estudo relata que há indícios de que esse insucesso esteja relacionado a problemas como menor capacidade de adaptação dos gestores às mudanças e necessidades do mercado e maior frequência de problemas de relacionamento entre os sócios.

Contudo, o local de instalação também pode determinar as chances de sucesso. Caso o negócio esteja instalado em uma aceleradora, incubadora ou em um parque tecnológico,  esse detalhe pode se transformar em fator de proteção para a sobrevivência, quando comparado com as startups instaladas em escritório próprio, loja ou sala alugada.

Serviço

Publicação: Causas da Mortalidade de Startups Brasileiras

Autores: Carlos Arruda, Vanessa Nogueira, Afonso Cozzi e Vinícius Costa

Ano:2015