MIT Global Startup Labs – estímulo ao empreendedorismo em países emergentes

Programa que promove o ensino do empreendedorismo e o desenvolvimento de negócios no setor da Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) em países emergentes

Na África, o celular é mais do que um aparelho de comunicação. Representa a forma mais fácil de acesso a computadores e é ferramenta que pode inspirar novas oportunidades de negócios e aumentar a eficiência dos existentes. O uso inovador da tecnologia por empreendedores locais está no centro dessa revolução. Todavia, vários estudantes africanos de ensino superior não têm acesso a currículo que foque nas tecnologias apropriadas para seu ambiente.

Neste contexto, o MIT Global Startup Labs (antiga Iniciativa de Tecnologia da Informação para a África – AITI) desenvolve programas em países africanos, e mais recentemente em países latino-americanos e asiáticos, por meio de parcerias com universidades dos países hospedeiros, a fim de fortalecer os jovens para que eles construam empresas e consolidem o ecossistema tecnológico em que se inserem. Assim, o Laboratório promove o empreendedorismo e negócios no setor das TIC em países emergentes.

Nome: MIT Global Startup Labs

Proponente: Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)

Setor/Segmento: Educação

Contexto Geográfico: África / América Latina / Ásia

Referência Temporal: desde 2000

Estudantes universitários de países africanos não têm acesso a tecnologias apropriadas para seu ambiente, o que dificulta a promoção do empreendedorismo e desenvolvimento de negócios no setor das TIC nestes países.

Durante 6 semanas do verão norte-americano, estudantes do MIT (em geral 4 estudantes, sendo dois da graduação e 2 da pós-graduação, um do Departamento de Engenharia e Ciência da Computação e outro do Departamento de Administração) viajam para país parceiro e atuam como instrutores de curso técnico e de educação empreendedora. Os participantes do curso são jovens estudantes locais com potencial para influenciar positivamente seu ambiente. O componente técnico do curso é focado no ensino de programação adaptada às necessidades e infraestrutura do país hospedeiro.

A iniciativa já enviou mais de 100 instrutores do MIT para ensinar fora do país e atendeu mais de 1800 estudantes de países como Ruanda, Quênia, Etiópia, Gana, Nigéria e Zâmbia. Conta com vários casos de negócios no setor de tecnologia criados por graduados de seus cursos.

O Sebrae desenvolve diversas iniciativas no campo de educação empreendedora e de capacitação, tais como a metodologia Empretec, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). A metodologia é aplicada no Brasil e em países parceiros, inclusive na África e América do Sul, mas sua duração é mais curta (1 semana).