Pró-Mulher – diminuição das desigualdades de renda e gênero em prol das mulheres

Movimento que busca diminuir as desigualdades de renda e gênero no continente sul-americano

A desigualdade de gênero e renda na América Latina sempre foram muito grandes. Estas desigualdades, por consequência, produzem imensas dificuldades para mulheres de baixa renda, que muitas vezes não possuem acesso a serviços básicos de saúde.

Buscando mudar esse cenário, o Movimento Pró-Mulher foi fundado em 1990 por duas professoras, que, ao perceberem tais desigualdades na região de El Alto, na Bolívia, iniciaram encontros de capacitação para as mulheres desta comunidade, com objetivo de mudar o modo de vida das mesmas e desenvolver a comunidade.

Nome: Pró-Mulher

Proponente: Pro Mujer

Setor/Segmento: Sociedade civil

Contexto Geográfico: América do Sul (principalmente regiões críticas da Argentina, da Bolívia, do México, da Nicarágua e do Peru)

Referência Temporal: 1990

O movimento surgiu da percepção de que nos países da América Latina a desigualdade de renda é muito grande, assim como a desigualdade de gênero.

Estas desigualdades, por consequência, produzem imensas dificuldades para mulheres de baixa renda, que em sua maioria não têm acesso a recursos básicos de saúde e créditos para abertura de negócios sustentáveis.

O projeto teve início com a realização de capacitações nas áreas de saúde, liderança e negócios.

Além disso, era oferecido espaço para discussão em grupo, realização de conexões e encorajamento mútuo.

Entretanto, verificou-se que para ter efetividade, era necessário “praticas a teoria” – o que foi possível com recursos da Agência Norte-Americana de Desenvolvimento Internacional (USAID, acrônimo para United States Agency for International Development).

Com o apoio de parceiros de microcrédito, formou-se o que hoje é o modelo de atuação cerne da organização.

Atualmente o Pró Mulher possui seu modelo replicado em 6 países, 26.570 bancos comunitários ativos, 164 centros regionais, aproximadamente 1700 funcionários, 24 prêmios e reconhecimentos e, em 2011, ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão em pequenos empréstimos.

O Brasil tem necessidades muito parecidas com as necessidades dos demais países da América Latina. Todavia, possui recursos e capacidade de execução muito maior do que a grande maioria destes países, se não de todos.

Desta forma, entende-se que com as entidades existentes, as linhas de crédito disponíveis e com a força de uma geração formada por muitos empreendedores sociais, é possível replicar esta prática.

Baixe aqui o resumo da “Prática” no formato PDF

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