IIN – nanotecnologia a serviço da humanidade

Instituto criado para integrar pesquisadores da área de nanotecnologia e facilitar o investimento em pesquisas de grande escala em prol da resolução de problemas globais urgentes

O campo da nanotecnologia sempre foi promissor, mas os agentes da área trabalhavam individualmente e possuíam grandes dificuldades, como barreiras financeiras para o investimento em pesquisa de grande escala. Buscando integrar as pesquisas para focar na resolução de problemas globais urgentes e fomentar financeiramente o mercado, foi criado o Instituto Internacional de Nanotecnologia (IIN  – International Institute for Nanotechnology), que se tornou um grande “hub” da nanotecnologia.

O IIN atua em três grandes frentes: pesquisa, educação e negócios. Quanto à pesquisa, o Instituto integra profissionais de diversas áreas e países por meio de projetos de pesquisa em oito áreas: Nanoenergia, Nanomedicina, Nanooncologia, Nanoeducação, Eletrônica Molecular, Nanotecnologia Ambiental, Nanotecnologia para Alimentos, e Nanotecnologia para Segurança e Defesa.

Nome:  Instituto Internacional de Nanotecnologia (IIN)

Proponente: Northwestern University

Setor/Segmento: Organização não governamental

Contexto Geográfico: Estados Unidos

Referência Temporal: 2000

O IIN surgiu como resultado do trabalho colaborativo, no qual durante quatro anos funcionários de diversas agências federais norte-americanas discutiram e planejaram programas de incentivo e apoio a tecnologias em nanotecnologia. Até então, sabia-se que o campo da nanotecnologia era promissor. Porém, os agentes da área trabalhavam individualmente em pesquisas e possuíam grandes dificuldades, como barreiras financeiras para o investimento em pesquisa de grande escala.

Buscando integrar as pesquisas para focar na resolução de problemas globais urgentes e fomentar financeiramente o mercado, foi criado o Instituto Internacional de Nanotecnologia (INN), que se tornou um grande “hub” da nanotecnologia.

O IIN atua em três grandes frentes: pesquisa, educação e negócios. Quanto à pesquisa, o Instituto integra profissionais de diversas áreas e países por meio de projetos de pesquisa em oito áreas: Nanoenergia, Nanomedicina, Nanooncologia, Nanoeducação, Eletrônica Molecular, Nanotecnologia Ambiental, Nanotecnologia para Alimentos, e Nanotecnologia para Segurança e Defesa.

Como forma de manter profissionais capacitados, o Instituto oferece desde bolsas de iniciação científica até bolsas de pós-doutorado, incluindo a realização de simpósios, encontros e demais programas de capacitação.

Resultados obtidos:

  • Mais de US$600 milhões investidos em pesquisas, programas educacionais e infraestrutura de apoio;
  • Mais de 1.600 produtos e sistemas comercializados em todo o mundo como resultados das pesquisas;
  • Vinte startups lançadas com base nas pesquisas, com mais de US$700 milhões em financiamento de capital de risco.

Conforme o portal Nano Statistics, os Estados Unidos representam 57% das patentes registradas em nanotecnologia, com 6.362 registros entre janeiro e junho de 2014. O Brasil está em 25º lugar no mesmo ranking, com apenas 10 registros realizados no período. A integração de forças por meio da articulação de diversos agentes, pesquisadores, instalações e governo demonstrou resultado. Criando-se uma política pública federal de incentivo à nanotecnologia, considera-se relativamente simples a implantação do restante do modelo utilizado, que constitui-se basicamente da articulação entre os principais atores envolvidos com o referido mercado.

Baixe aqui o resumo da “Prática” no formato PDF

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